terça-feira, 1 de novembro de 2011

Escola Teológica Charles Spurgeon
Prof. Luiz Correia
Plano de Aula

Romanos 12

Iniciam-se a partir de Rm 12 os aspectos aplicativos ou pastorais. Característica do ensino de Paulo é a relação entre doutrina e dever, fé e conduta. Paulo passa da exposição para a exortação. Trata-se, portanto, das implicações práticas  de tudo que Paul tratara. Crença e conduta andam de mãos juntas!

Nossos Relacionamentos

1. Com Deus [1-2]

Rogo-vos - Tem o sentido de admoestar, encorajar, solicitar ou pedir (12.8; 15.30; 16.17).
Misericórdia - Enquanto nas religiões pagãs o sacrifício serve para obtenção de misericórdia, no Cristianismo o sacrifício é realizado com base na misericórdia.
A misericórdia é a base ou o fundamento ético, a motivação maior para se viver para Deus. Ela não incentiva o pecado, antes é a fonte e o fundamento de uma conduta íntegra.
Corpo - Nenhum culto é agradável a Deus quando é puramente interior, abstrato e místico, nossa adoração deve expressar-se em atos concretos de serviço manifestado em nosso corpo.
Sacrifício - O sacrifício é decorrente da nova vida em Cristo, é realizado com uma oferta dedicada à Deus e, sendo realizado nos padrões da lei de Deus, é aspirada por Deus como aroma suave.
Racional - O culto compatível com a verdade revelada no evangelho, um culto compreensivo e inteligente.

2. Com nós mesmos [3-8]

Os cristãos devem pensar de si com equilíbrio. Eles possuem valor, mas este valor tem a graça como origem e a fé como abordagem (12.3).
A Igreja é um corpo em que seus membros possuem funções distintas, estão ligados entre si numa relação espiritual e interdependente (12.4-5)
Todos os crentes possuem dos espirituais que foram dispensados pela graça divina, devendo ser exercidos com propriedade (12.6-8).
Aqui lista-se 7 dons [há outras listas de dons no NT veja I Co 12, Ef 4:11].

Como se descobre os dons espirituais? Você sabe qual o seu dom espiritual?

3. Com nossos irmãos [9-16]

Alguém definiu o amor como a busca ativa e o prazer na felicidade de alguém.
Enquanto o amor filosófico projeta uma imagem ideal de quem se que amar, o amor verdadeiro ama a pessoa real, através do cumprimento de uma ética mais elevada do que a pessoa amada e do que a pessoa que ama.
A demonstração de amor, tida como inevitável no amor verdadeiro, por vezes parecerá ferir a pessoa amada. Esta aparência de mal apenas esconde a intenção do bem eterno buscado pela pessoa que ama à pessoa amada, que deve cumprir a ética decorrente do verdadeiro amor, para promover o verdadeiro bem e a real felicidade do amado.

O amor possui algumas características:

O amor é sincero (12.9);
O amor está ligado ao bem e não ao mal (12.9);
O amor é cortês (12.10);
O amor honra (12.10);
O amor é fervoroso no serviço do Senhor (12.11);
O amor é paciente e perseverante (12.12);
O amor atende às necessidades (12.13);
O amor responde ao mal com o bem (12.14,17-21);
O amor é capaz de se compadecer (12.15);
O amor é humilde (12.16).

4. Com os nossos inimigos [17-21]

Quatro Proibições:

1. “Não amaldiçoem” (12.14);
2. “Não retribuam ninguém mal por mal (12:17)
3. “Nunca procurem vingar-se” (12:19)
4. “Não se deixem vencer pelo mal” (12:21)

Em resumo: A retaliação e a vingança são atitudes proibidas aos seguidores de Cristo

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