quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Escola Teológica Charles Spurgeon
Análise de Romanos II
Prof. Luiz Correia 

Romanos 10

- Rm 9-11 o tema central é a incredulidade de Israel: Rm 9, trata da eleição soberana de Deus, Rm 10 enfatiza os fatores humanos, a necessidade de uma compreensão do evangelho [5-13], da proclamação do evangelho [14-15] e de uma resposta de fé [16-21].

Tópico 1: Como Israel caiu na incredulidade? [Slide 1]

A desobediência de Israel está incluída nos planos de Deus (9.25-29).
Israel buscou a lei da justiça, mas não através da fé (9.30-33).
Israel tem zelo por Deus, mas de modo deturpado (10.1-3).
Israel rejeitou a Cristo, o fim da lei (10.4).
Israel rejeitou obstinadamente a Deus que estendeu perseverante sua misericórdia ao povo escolhido (10.5-21).

Tópico 2: O Zelo Ignorante de Israel [1-4] [Slide 2]

- Note a afeição do apóstolo pelo seu povo. Em Rm 9 falou de ser amaldiçoado por eles [9:3], aqui ele ora pelos judeus.
- Ele sabe do zelo e entende, pois já foi um deles. [Gl 1 Fp 3]. Mas um zelo ignorante [Pv 19:2]. Sinceridade não basta. Zelo sem entendimento é fanatismo. Note o aspecto intelectual do cristianismo.
- Existem duas opções de justificação: estabelecer nossa justiça através de nossas obras e obedecendo perfeitamente a lei de Deus, uma opção tola [Is 64:6]. A outra é submeter-nos à justiça de Deus, aceitando-a como dádiva de graça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo [5-6]. A primeira a justiça da lei a segunda da fé.

Tópico 2: O Fim da Lei [Slide 3]

A passagem é importante para entender a relação entre Cristo e a lei na teologia paulina.
A palavra fim pode ser entendida em dois sentidos:
Alvo – Cristo é o propósito da lei, ela apontava a Cristo e que Ele a cumpriu.
Término – Com Cristo o papel da lei foi concluído, Cristo aboliu a lei.

Cristo o “alvo” da lei

A posição mais harmônica parece ser a de que Cristo é o objetivo da lei, isto é, Cristo é o alvo, sem o qual a lei não poderia ser entendida, visto que Cristo dá substância e significado à lei.
Cristo como término da lei não combina com passagens que destacam o valor da lei para os cristãos do novo testamento (3.31; 7.12; 13.8-10).
Além disso, a posição de que Cristo cumpre a lei diz respeito a algo que Cristo fez. O contexto da passagem está se referindo ao que a lei tem realizado.

Cristo o “término” da lei [John Stott]

A abolição da lei não nutre o antinomismo que afirma que podem pecar a vontade porque estão sob a graça [6:1,15] ou os que defendem que a única lei que ficou foi o “amor”
Paulo se referia o fim da lei como forma de sermos justificado com Deus por ela.
A razão pela qual Cristo aboliu a lei é para que haja justiça para todo o que crê

Tópico 3: Formas Alternativas de Justiça [Slide 4] [5-13]

- Paulo faz um contraste entre a justiça que vem da lei [5] com a justiça que vem pela fé [6]
- A que vem pela lei é inatingível [Gl 3:12], a fragilidade da lei é a nossa própria fragilidade.
- A justiça que vem pela fé, ela coloca Cristo, não algo inatingível, mas está a nossa disposição imediata. [v.8-9]. Não precisamos subir ao céu ou descer a profundezas atrás de Cristo [6-7]. Ele veio, morreu e ressuscitou, temos pleno acesso a Ele através da fé que requer uma resposta: fé interior e confissão pública do Senhorio de Cristo.

Tópicos 4 - Rm 10:14-21

1. A Necessidade de Evangelizar [14-15] – Note a lógica arrasadora através de perguntas.
2. A Razão da Incredulidade de Israel [16-21]

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